sexta-feira, 20 de maio de 2016

*Opinião* - Série Divergente, de Veronica Roth




Image and video hosting by TinyPic


Divergente:


Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família... e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem.


Durante o competitivo processo de iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se enamora por um rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama... ou acabar por destruí-la.

Insurgente:

A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.

O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.

Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.


Convergente:

Uma escolha
Pode transformar-te
Uma escolha
Pode destruir-te
A tua escolha
Vai definir-te

A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída - dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas.

Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama.

Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor.



Image and video hosting by TinyPic

Ora isto de ler em inglês é muito bom e tal, mas depois tem um ou dois revés – por exemplo, não sabermos como um determinado nome ou uma determinada designação foi traduzida para português. Dito isto, não estranhem se aparecer por aqui uma ou outra expressão em inglês…

O primeiro contacto que tive com esta trilogia foi logo depois de ter terminado de ler a trilogia Hunger Games, mas, não sei porquê, cheguei ao momento antes da Choosing Ceremony (cá está… não sei como traduziram isto…), pus o livro de lado e deixa-te ficar para aí. Isto já lá vão uns dois anos. Ou três. Já nem sei.

Um dia destes, apanhei o Insurgente num dos canais TV Cine. Estive a ver um bocado e como sou apologista de não deixar livros por acabar de ler (o que às vezes é um desafio à minha paciência), lá peguei outra vez no Divergente e cá vai disto. Portanto, esta semana foi dedicada à Tris e ao Tobias e aos outros todos que morrem a um ritmo capaz de competir com Game of Thrones.

E estou… descorçoada. É uma expressão que se usa muito na minha terra e que não sei bem traduzir mas que resume o meu sentimento relativamente à história. Na altura em que a trilogia foi publicada em Portugal tive oportunidade de ler algumas críticas e até de ver as reacções divulgadas no Youtube relativamente ao final da história e agora, mais informada, aquilo que me ocorre é… a sério? A sério que não esperavam que aquilo acontecesse? Foi assim uma surpresa tão grande que justificasse baba e ranho a metro? Depois de dois livros contados só na perspectiva de uma pessoa, no terceiro livro entra uma segunda pessoa a contar a história e ninguém acha estranho? Sério?? Epá. Não. Eu cá tinha uma fezada que aquilo ia acabar mais ou menos assim. Aliás, eu até pensei que ia ter um final ainda mais trágico, mas na realidade não me parece que fosse caso para tanto fuzuê.

À parte disso, e antes que me acusem de menosprezar o talento da autora, vamos ver a coisa de outra perspectiva. A história é boa? Sim – estamos a falar de um enredo sólido e bem construído. Talvez não precisasse de dar tantas voltas mais para o final, acaba por se tornar um bocadinho maçudo, mas sobrevive-se. As personagens cativam? Sim – umas mais do que outras, naturalmente, mas depois de ter assistido a uma Katniss que, com o evoluir do percurso da sua própria história só apetece desfazer à bofetada e perguntar-lhe “quem és tu e o que é que fizeste à Katniss”, damos com uma heroína com personalidade e que sabe minimamente o que quer e para onde vai, portanto, nesse aspecto nada a apontar. Está bem escrito? Ehhh… pois. Muita repetição, mesmo muita. Mas, lá está, sobrevive-se.

Resumindo e concluindo: lê-se. 


O Bookish dá-lhe:

Image and video hosting by TinyPicImage and video hosting by TinyPic


Image and video hosting by TinyPic

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Para onde raio foram os últimos 607 dias da minha vida??????????


Pois é, quase dois anos. DOIS ANOS!!!!






Nem posts, nem grandes leituras, nem coisa nenhuma, foram quase dois anos afastada do mundo. Não sei onde é que se meteram estes 607 dias da minha existência. E porquê? Porque a malta acha por bem tomar decisões quase em cima do joelho, assim à parva e uma coisa que parecia tão simples veio a revelar-se tão complicada.



Hmmm. NOT.


2015 foi um ano de mudanças.
Não mudei de cidade, nem mudei de casa, é certo, mas mudei a minha forma de ver as coisas. Tenho hoje muito mais do que tinha há um ano atrás. Não bens materiais, mas sanidade mental que fui perdendo lentamente em 2014 e 2015 e que finalmente começo a recuperar. Mudei a minha mentalidade, a minha maneira de ser. Aprendi da pior maneira que há coisas que não voltam atrás: o tempo depois de passado, a pedra depois de atirada e a palavra depois de dita. Pois...



2015 foi um ano em que aprendi muito. 
Essencialmente sobre as pessoas, sobre as pseudo-amizades que pensava que tinha e que afinal nunca tive. Abri os olhos para muita coisa, consegui livrar-me de muita coisa que me fazia mal e, acima de tudo, consegui traçar um caminho, consegui definir aquilo que realmente importa e aquilo a que preciso dar mais tempo e atenção. De uma vez por todas percebi aquilo que realmente faz valer a pena ganhar uns cabelos brancos.


2015, apesar de todas as dificuldades, de todos os obstáculos, foi um ano muito positivo.
Não retomei as leituras, mas dediquei-me novamente a uma coisa que adoro: costurar.
Resolvi muita coisa que estava mal resolvida, sobretudo a nível familiar.
Percebi que o dinheiro faz falta mas não é a coisa mais importante na minha vida - não me interpretem mal: nunca fui fuinha nem nunca quis viver acima das minhas possibilidades. Apenas e tão somente morria de medo (e ainda morro, verdade seja dita...) de não ter dinheiro para as coisas básicas - alimentação, água, luz, gás, casa... Isso levou-me a ir trabalhar a 80km de casa. E aquilo que fui ganhar a mais não compensou, nem de perto, nem de longe, aquilo que perdi. E aquilo que a minha família perdeu...
Então mudei de trabalho, voltei para mais perto de casa e foi a melhor decisão que podia ter tomado.

Olhando em retrospectiva, 2015 foi um bom ano.



Começa 2016, esperam-nos novos desafios, novas lutas, dores de cabeça, objectivos e parece que é normal fazerem-se resoluções de Ano Novo por estes dias. Ou no dia 31 de Dezembro, não sei bem. Se calhar já venho um bocadito atrasada, mas as mudanças começadas em 2015 são um work in progress e há que continuar a trabalhá-las em 2016. Há erros que não quero e não posso voltar a cometer. 

Por isso, em jeito de resolução de Ano Novo, este ano quero:

1. Passar mais tempo com a família 
Seja em casa, seja na rua, fazer mais programas a três. Ver um filme com um balde de pipocas à frente, fazer bolachinhas (que a Mi adora), ir ao parque dar pão aos patos, brincar com bonecas e com os apetrechos da Dra. Brinquedos, fazer jogos ou simplesmente sair para a rua e passear.

2. Ler mais 
Para já o objectivo será um livro por semana. Tenho saudades de me sentar na cama à noite, com o tablet à frente e ficar horas perdidas a ler. O plano é esperar que a Mi adormeça e perder-me nos meus livros, tenho tantos para ler que nem sei bem por onde começar, mas acho que essa será a parte mais fácil.

3. Organizar-me 
Uma das coisas que mais me mete confusão é a minha própria desorganização no que toca às tarefas domésticas. No trabalho a coisa é mais fácil de gerir - quando se trabalha em função de prazos é fácil organizar as prioridades e ir mantendo a coisa a funcionar bem. Em casa a conversa é outra... Tenho lido algumas coisas sobre isso pela net, estratégias para combater os excessos, planos para ter sempre tudo em ordem em casa e no trabalho, mas a verdade é que não me identifico com nada daquilo que tenho encontrado. Preciso definir a minha própria linha de organização, encontrar uma estratégia que funcione para mim, planificar tarefas à minha maneira.
Tenho de começar por algum lado, é certo, e vou atacar nas duas coisas que são mais complicadas para mim: a limpeza da casa e o tratamento das roupas. O tempo não estica e não dá para tudo e estas são duas coisas que vão sempre ficando para segundo plano.
Para já, a meta é dedicar 20min por dia a limpar/arrumar uma área da casa e não começar a semana com roupa por lavar/passar a ferro. Para isso, vou precisar de implementar de vez o planeamento de refeições lá em casa - poupo tempo e €€€€€€€. Já tenho tentado fazê-lo, umas semanas com mais sucesso do que outras, está na hora de levar a coisa a sério e meter mãos à obra.

4. Destralhar
A ideia de destralhar começou a enraizar-se na minha cabeça em 2015.
A verdade é que tenho tralha a mais, coisas que guardo não sei bem porquê e que vai ficando no fundo de uma gaveta ou numa prateleira esquecida e que depois "atrai" outras coisas que tais para lhe fazer companhia e quando dou conta é tralha por todo o lado.
E essa tralha não me faz mais feliz, pelo contrário. Ando sempre a mudar as coisas de um lado para o outro e nunca "vejo o fundo ao tacho", sinto que está sempre tudo desarrumado, fora do sítio, demasiado cheio... Este é outro assunto a que tenho prestado alguma atenção, tenho lido algumas coisas sobre isso no blog da Rita ou da Kat, por exemplo, que sigo com regularidade e de onde tenho tirado algumas ideias. O ponto fulcral é viver com menos - porque sejamos realistas: precisamos mesmo de todos aqueles cacarecos por cima dos móveis?? Precisamos mesmo daquela camisola que não vestimos há três anos?? Guess not.
O objectivo é definir uma área de intervenção mensal. E vocês perguntam: mensal?????? Pois. Não vamos queimar "etapes", vamos devagar para chegar longe.
A minha prioridade este mês é destralhar os brinquedos da Mi. Dar a volta à arrecadação (para onde foram parar os brinquedos dos primeiros meses), dar a volta à arca e à caixa que estão na sala, ver o que posso dar e o que não está em condições de ser dado e dar um rumo a tudo aquilo com que ela não brinca.
Para Fevereiro definirei outra área para destralhar.

5. Fazer exercício
Et voilá, o meu calcanhar de Aquiles.
A ideia essencial é mexer-me mais. Considerando que trabalho 8h/dia sentada e passo cerca de 8h/dia a dormir (+ 2h para adormecer a Mi), dois terços do meu dia são passados numa inércia física que, embora necessária (temos de dormir, certo?), tem de ser compensada de alguma forma. E agora que penso nisso desta forma, onde raio se metem as outras 6h do dia???
Ultimamente tenho-me sentido com muito pouca energia, com dores nas articulações e umas dores de cabeça de caixão à cova. Preciso mexer-me mais e com  uma bicicleta elíptica em casa a servir de cabide... a verdade é que não tenho desculpa que me valha. A não ser preguicite aguda.
Objectivo: fazer um circuito de elíptica 4 vezes por semana para já (lá está, não vamos queimar "etapes") e, com o tempo, aumentar para um ritmo diário.

6. Costurar mais
Fazer mais e mais Pocoisas. Em meados de 2015 eu e o J. começamos a desenvolver esta página, o que me fez voltar a dar uso à máquina de costura e que, de certo modo, nos aproximou mais um bocadinho e contribuiu de forma decisiva para a (re)conquista da minha sanidade mental. É um projecto nosso, com ideias e trabalhos dos dois. Eu costuro, ele faz peças com hama beads. Mas todas as peças que fazemos tem um bocadinho do outro, seja na escolha do tecido, da aplicação que vamos fazer de determinada peça. É uma cena nossa e essencialmente aquilo que queremos é continuar a trabalhar para que chegue um bocadinho mais longe.

7. Levantar mais cedo
Isto é ponto assente. Chega de ficar na cama até à última, os 30 minutos que passam desde que o relógio toca a primeira vez até me levantar (sim, eu sou menina para desligar o relógio três vezes...) são suficientes para fazer um circuito de exercício na elíptica. Ou arrumar qualquer coisa em casa. Ou cortar tecidos, preparar projectos para costurar (que são tantos...), preparar encomendas, etc etc etc. 30 minutos, bem aproveitados, dá para muita coisa.
Portanto o objectivo é não adiar o despertador e saltar da cama às 06h30. Ui... não sei se não estarei a querer dar o passo maior do que a perna. Mas a ver vamos.


8. Dar continuidade ao que comecei com o Alpha

Em 2015 consegui finalmente fazer o curso Alpha. Há vários anos que queria fazê-lo, mas nunca tive oportunidade. Foi uma experiência avassaladora, arrebatadora, que superou todas as minhas expectativas e que faria novamente uma e outra vez de bom grado. Conheci pessoas extraordinárias, com percursos de vida incríveis, uns pela positiva, outros nem tanto infelizmente, mas com a certeza inabalável de que estão no caminho certo, de que percorrem o plano que lhes foi traçado por Deus.
Essa certeza e a forma como a partilharam fizeram-me perceber muita coisa, tanta que nem sei bem por onde começar. Voltarei a falar-vos disto em breve. Mas fiquem com esta ideia, o Alpha vale a pena, por todas as razões e mais algumas.

E para já... já chega.
Há muita coisa que quero trabalhar e melhorar este ano. Sooooooo....





Image and video hosting by TinyPic




sábado, 10 de maio de 2014