sábado, 10 de maio de 2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

*Opinião* - Morre por Mim, de Karen Rose




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Vem a mim.

A primeira vítima é encontrada num terreno de Filadélfia coberto de neve. O detective Vito consegue a ajuda da arqueóloga Sophie para determinar exactamente o que se encontra por baixo da superfície gelada. Apesar de ter passado anos a procurar objectos enterrados durante séculos, a jovem arqueóloga não está preparada para as sepulturas que encontra, escavadas com uma precisão arrepiante. Os cadáveres das vítimas atormentam-na, mas as sepulturas vazias aterrorizam-na: o assassino ainda não acabou.

Grita para eu ouvir.

Ele é frio e calculista, senhor de um jogo maquiavélico. Mesmo com Vito e Sophie no seu encalço, não pára, tem de ocupar outra sepultura vazia e ouvir um último grito: o grito de uma arqueóloga que o enerva e o descontrola...







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Vito Ciccotelli...


Yep. Pretty much.
Mais uma personagem para mais tarde recordar... Damn you Cata! :D Vá, também achei a Sophie fantástica, com aquele estilo dela e tal. Mas o Vito.... *suspiro*.
Ahem... Bora lá focar-nos naquilo que interessa.
A história começa com uma premissa simples: um idoso, um detector de metais e um cadáver numa posição invulgar. 



Exactamente isso e pela ordem indicada.
Ora, cadáveres em posições que fazem lembrar cenas da Idade Média não aparecem todos os dias, ainda mais em campas escavadas com régua e esquadro, o que leva a Polícia de Filadélfia a socorres-se da opinião experiente de Sophie Johanssen, uma arqueóloga que acaba por ver-se na iminência de vir a ocupar uma das campas deixadas vazias.
Devo dizer que este é o primeiro livro que leio deste género, nunca fui muito dada a policiais, suspense e afins. Demorei cerca de dez páginas até perguntar a mim mesma a razão porque nunca me deu para este género de literatura e a verdade é que não cheguei a conclusão alguma...

Em "Morre por Mim" nada, mas mesmo NADA, acontece por acaso. Sejam pequenas questões sobre manuseamento de armas medievais ou situações mais sérias relacionadas com rituais e objectos de tortura do tempo da Inquisição, os acontecimentos vão-se desenrolando de uma forma fluída, lógica e bastante rápida, com todos os detalhes arrepiantemente pensados ao mais ínfimo pormenor.

A história adensa-se com a chegada de Daniel e Susannah Vartanian, que ajudarão a Polícia a juntar as peças do enorme puzzle em que se transforma a descoberta dos vários cadáveres. Várias questões são levantadas nesse momento, levando-nos a criar todo o tipo de teorias sobre o assassino. 
Desde o início que nos é dada uma imagem bem clara da personalidade deste ser que mata por desporto, literalmente por um jogo que se quer o mais real possível e imaginável, mas quando Sophie é apanhada pelo meio... temos o quadro final daquela que é uma das mentes mais retorcidas que eu já conheci.

Ahhhhhhh!!!!!!!!!!!!! Eu queria dizer-vos mais, muito mais... 



.... Mas enchia isto de spoilers e não quero. Leiam o livro. Ponto. Começando pelo enredo, passando pelas personagens e a forma os seus caminhos se cruzam entre si, não há nada que não tenha gostado nesta obra, por isso recomendo-a a 100%. 

Lamentavelmente, de cerca de vinte romances escritos por esta senhora, apenas dois foram traduzidos para português com a chancela da Bertrand Editora..... os restantes ficaram "esquecidos". 




Dá literalmente vontade de correr alguém à chapada.
Não se compreende, mas é o que temos. No entanto, adianto desde já que a escrita é tão acessível que se lêem facilmente em inglês.



O Bookish dá-lhe:


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quarta-feira, 7 de maio de 2014

*Opinião* - The King, de J. R. Ward




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Long live the King.
After turning his back on the throne for centuries, Wrath, son of Wrath, finally assumed his father's mantle--with the help of his beloved mate. But the crown sets heavily on his head. As the war with the Lessening Society rages on, and the threat from the Band of Bastards truly hits home, he is forced to make choices that put everything--and everyone--at risk. Beth Randall thought she knew what she was getting into when she mated the last pure blooded vampire on the planet: An easy ride was not it. But when she decides she wants a child, she's unprepared for Wrath's response--or the distance it creates between them. The question is, will true love win out... or tortured legacy take over?



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Sai o tão esperado 12º volume da saga da Irmandade da Adaga Negra e cá estou euzinha, no dia 1 de Abril, quando o livro foi finalmente publicado...




Depois de ler alguns capítulos, no entanto...



E quando cheguei ao fim...




Como o título indica, este livro é todinho sobre o Wrath e a Beth. É que não há espaço para mais ninguém. A não ser para uns ataques marados do John Matthew, umas cenas curtíssimas do Assail e da Sola e uns parágrafozitos sobre Xcor e companhia.

De resto, Wrath e Beth, Beth e Wrath, nunca necessariamente por esta mesma ordem. Isto porque a Beth quer um puto e o Wrath não. Porque o nascimento é complicado, porque muitas mães não sobrevivem, porque o senhor é rei e ah e tal que não quer sujeitar um filho àquilo que ele sofre por causa da coroa.
E levamos quase 250 páginas disto. Até que de repente, afinal a Beth percebe porque é que o Wrath não quer filho e muda de ideias. Simultaneamente, o Wrath tem um rasgo qualquer de lucidez, percebe porque é que ela quer ter um filho e hmmm, se calhar ela até tem razão. Again...



Indeed.
Eh pá, desculpem lá...
Nunca pensei dizer isto, mas.... eu acho que este é o livro mais fraquinho da saga até agora. Aliás, tenho a certeza. Não me interpretem mal, o livro está extremamente bem escrito, como sempre. A história singularmente bem construída, mas ficamos com um enjoo de proporções épicas relativamente àqueles dois. Esta cena do "quer-filho-não-quer-filho" aliada à cena do "é-rei-já-não-é-rei-e-depois-ah-esperem-lá-que-afinal-já-é-outra-vez"...



Lamento se desiludo alguém, mas esta parte da história torna-se demasiado... à falta de melhor expressão, mehhh. 
Outra coisa que me desagradou foi a forma repentina como ficamos sem saber muito bem o que é que acontece ao Trez. Depois de acompanharmos de perto a derradeira tentativa que faz para fugir à s'Hisbe, acabamos por "perdê-lo" na história à custa da cena do "long live the king". Ficam no entanto algumas ideias no ar, que, espero eu, serão exploradas no próximo livro, que será dedicado a ele e ao iAm.
Mas, never fear my friends, que nem só de coisas más se faz o mais recente livro da saga da Irmandade da Adaga Negra. Gostei do desenvolvimento (ainda que curto) da história entre o Assail e a Sola. Gostei da reviravolta nas intenções do Xcor (se bem que me parece que o senhor se "vendeu" demasiado depressa e que há um certo eau de esturro no ar...). Gostei também de ver que o iAm consegue articular frases com mais de três ou quatro palavras (quite unexpected, must say...) e adorei, sim ADOREI, uma vez mais, o Lassiter.

Já o disse e volto a dizer: eu quero um livro sobre o Lassiter. Tipo, já. Agora. Ontem já era tarde. Tudo o que aponto como negativo atrás, valeu a pena ler para "ver" o Lassiter vestido de Elvis e a celebrar um casamento.





Garantidamente, a melhor parte da história.
Bom, se há filho ou não, se se mantém o rei ou não, porque é que o Xcor mudou de ideias, se o Trez arranja forma de se escapar da rainha e tal... isso terão de ler para saber. 


O Bookish dá-lhe:

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Considerem isto um 3,5. 
Mas só por causa do Lassiter vestido de Elvis.
Nuff said.



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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Âmago Negro, de Vera Rafael



"O mal das folhas brancas, 
É que dão ganas de escrever,
Um desejo incontrolável, difícil de inverter (...)"



Conforme anunciámos aqui, no passado dia 19 de Abril rumámos a Peniche para assistir ao lançamento do primeiro livro da autora Vera Rafael. Foi a nossa estreia nestas andanças e será sem dúvida uma experiência a repetir. 

Vera Rafael é uma jovem penichense que escreveu o seu primeiro poema aos 13 anos, no espelho de uma casa de banho. E desde então nunca mais parou, cultivando sempre o sonho de um dia poder vê-los publicados e ao alcance de todos.

Esse sonho vê a luz do dia agora, após três anos de muita persistência e obstinação. Graças a essa força de vontade desta jovem autora, chega até nós um livro de uma singular beleza e que nos deixa um ligeiro amargo de boca. Tal como o nome indica, este livro chega-nos de um âmago negro, que se exprime de uma forma absolutamente arrebatadora, permitindo-nos antever todo o potencial de quem está por detrás das linhas nele contidas.

Deste lançamento, ficou a promessa de novos poemas (com ilustrações, esperemos!) e uma obra de ficção, pela qual ficaremos a aguardar com bastante expectativa.

Muito obrigada à Chiado Editora por nos ter dado a conhecer a Vera e à Vera pela simpatia com que nos recebeu e por nos ter dado a oportunidade de partilhar este dia convosco.










 Até breve! :)


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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Azriel
"Momento do alto-e-pára-o-baile. Vamos fazer uma breve pausa para deixar já uma coisa bem clara: aqui o vosso amigo é um gajo paciente. Isto é, a maior parte das vezes. Pelo menos até me pisarem os calos porque, uma vez ultrapassado esse ponto, então já não garanto nada. Sempre fui um tipo pacato, um considerável activista da cena do “paz e amor”. Mas se há coisa que não suporto, nunca suportei e certamente não irei suportar num futuro próximo, é que tenham pena de mim. Ou que façam de conta que percebem o que me vai na alma que não tenho. Portanto, olharem para mim com ar de coitadinho e dizerem na minha cara que sabem o que quer que seja sobre aquilo que sinto ou deixo de sentir… doucement, ok?"

quinta-feira, 24 de abril de 2014

No País da Nuvem Branca, de Sarah Lark

Até onde precisamos de ir para encontrarmos o nosso destino?...


Já está à venda mais uma excelente obra com a chancela Marcador
E, claro, já está na nossa to-read list. :)




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Londres, 1852. Duas raparigas empreendem uma viagem de barco rumo à Nova Zelândia e tornam-se amigas. Trata-se, para ambas, do início de uma nova vida como futuras esposas de dois homens que conhecem apenas por correspondência. É o começo de uma nova vida com homens que não conhecem. Gwyneira, de origem nobre, está prometida ao filho de um magnata da criação de ovelhas, enquanto Helen, uma jovem perceptora, parte para se casar com um fazendeiro. Procuram encontrar a felicidade num país que promete ser o paraíso. No entanto, as ilusões de ambas depressa se esfumam, principalmente quando descobrem que a sua amizade está em perigo porque os maridos são inimigos. 


Gwyneira e Helen são mais fortes do que acreditavam ser e rompem com os preconceitos e as restrições da sociedade onde vivem, mas serão capazes de alcançar o amor e a felicidade do outro lado do mundo?




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Sarah Lark, é um pseudónimo de Christiane Gohl. Nascida na Alemanha, vive actualmente em Almería, Espanha. Formou-se em Educação e trabalhou como guia turística, redactora publicitária e jornalista. A inclinação para a escrita marcou todos os empregos por onde passou. Com uma produção literária vastíssima, alcançou o sucesso de vendas e o reconhecimento literário graças à saga maori cujo primeiro volume é o livro agora publicado pela Marcador: No País da Nuvem Branca. Com mais de dois milhões de leitores em todo o mundo, para ela «escrever romances não é muito mais do que sonhar acordada».


'Bora até à livraria mais próxima?





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quarta-feira, 23 de abril de 2014

É oficial....


.... Começou o countdown para o dia 1 de Julho.

Ui ui... mais dos Maddox???



This calls for...



Até porque, como vocês bem sabem...


Yep, true story!

Vem aí o Trent Maddox que, segundo consta, é um nadinha pior que o irmão. 
Ou será melhor?...


*Suspiro*
1 de Julho... Faltam 68 dias. Só. Coisa pouca.



Really don't. Sorry.


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sexta-feira, 18 de abril de 2014

*Lançamento* - Âmago Negro, de Vera Rafael


Data: 19 de Abril de 2014
Hora: 16h00
Local: Clube Recreativo de Peniche



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Todos nós temos este lado; mais fundo, mais negro, mais impenetrável. E o que acontece quando o descobrimos? O que acontece quando nos apercebemos da sua existência e da sua real dimensão? Como aprendemos a lidar com isso? Eu escrevo; refugio-me na escrita. Não que seja sempre, não que seja todos os dias; mas sou assim, em parte. E faz parte, aprender a lidar com este tipo de sentimentos, com este tipo de ameaças individuais, que somos nós, que é o nosso cérebro, o nosso psicológico. Convido-vos então, a conhecer-me, a conhecer um pouco de vós também.


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Vera Rafael nasceu em 1993 em Peniche. Desde nova mostrou gosto pelas artes e na adolescência descobriu as letras e convive com elas desde então, seja na escrita ou na leitura. Estuda actualmente Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha.


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Chiado Editora


O Bookish não vai perder esta oportunidade de conhecer mais uma jovem autora portuguesa. E vocês? :)



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